Explorar o universo atípico pode parecer um pouco desafiador no início. Mas não se preocupe, estamos aqui para ajudar você!
Sabemos que o tema pode parecer difícil à primeira vista, então, pensando nisso, preparamos um mini glossário com termos, palavras e siglas essenciais para facilitar o entendimento deste tema tão importante. Assim, a compreensão fica mais leve e acessível, especialmente para quem está começando! Vamos juntos na leitura?
• ABA – Applied Behavioral Analysis: em português, Análise do Análise do Comportamento Aplicada: método terapêutico científico que analisa e modifica comportamentos baseado em evidências, adaptando-se às necessidades de cada pessoa.
• AEE – Atendimento Educacional Especializado: atende ao longo da vida escolar alunos com necessidades educacionais especiais.
• Apraxia da Fala – Distúrbio motor da fala: comum em crianças autistas, que dificulta a produção de sons e palavras.
• AT – Assistente Terapêutico: profissional especializado que auxilia em casa, na clínica ou na escola, sob supervisão de uma equipe multidisciplinar.
• Cognição: pessoas neurodivergentes, como autistas ou quem tem TDAH, podem ter processos cognitivos diferentes, o que afeta a forma como aprendem, se comunicam ou interagem com o mundo. A cognição (pensar, aprender, raciocinar) pode ser diferente, e terapias ajudam a desenvolver habilidades para o dia a dia.
• Comorbidade: condições associadas ao autismo como TOC, deficiência intelectual, TDAH, esquizofrenia com início na infância, epilepsia, condições gastrointestinais e condições de saúde mental, como depressão e ansiedade, mas tratadas de forma individual.
• DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders: em português, Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria: usado como referência global para diagnósticos em saúde mental.
• Denver: é baseado em princípios da Análise do Comportamento Aplicada ABA, geralmente para crianças de 1 a 5 anos.
• Ecolalia ou Ecofrasia: repetição não voluntária de sons, palavras ou frases sem intenção comunicativa, com função auto-estimulante.
• Espectro: o autismo é considerado um espectro por se manifestar de diferentes formas e intensidades.
• Estereotipia ou Stim: movimentos repetitivos usados pelos autistas para lidar com excessos sensoriais, como balançar o corpo, as mãos ou mexer os dedos.
• Hiperfoco: interesse intenso por um tema ou objeto, em que a pessoa sabe mais sobre o assunto e tende a falar sobre ele de forma obsessiva.
• Meltdown: crise explosiva causada por sobrecarga emocional, sensorial ou social.
• Mascaramento ou Masking: quando o autista tenta esconder as manifestações do transtorno, seja de forma consciente ou não.
• Neuroatípico ou Atípico: é o oposto de Neurotípico, termo para pessoas com autismo ou outras neurodivergências.
• Neurodivergente: termo que descreve pessoas com cérebros que se desenvolvem ou funcionam de maneira diferente, com pontos fortes e desafios distintos. Isso inclui tanto pessoas com condições médicas quanto aquelas sem diagnóstico específico.
• Neurodiverso: são todas as variações neurológicas humanas. A neurodiversidade inclui tanto os neurotípicos quanto os neuroatípicos. Todos nós somos neurodiversos.
• Neurotípico: refere-se a pessoas com desenvolvimento neurológico considerado com o que a maioria considera dentro dos padrões, no que se refere a comportamentos sociais e ao desenvolvimento linguístico.
· Nível de Gravidade: o autismo é dividido em 3 níveis de gravidade, sendo que 1 é o menos grave e o 3 é o mais grave. Todos exigem apoio, variando entre eles a intensidade e frequência.
Nível de Gravidade 1: antes era identificado como Síndrome de Asperger, popularmente conhecido como “autismo leve”, termo que vem sendo discutido hoje em dia, pois mesmo com menor gravidade, ele traz consequências difíceis de lidar.
Nível de Gravidade 2: popularmente chamado de “moderado”. O autista de nível 2 tem déficits graves na comunicação social verbal e não verbal, além de apresentar dificuldade de lidar com mudanças e comportamento inflexível.
Nível de Gravidade 3: também conhecido como “autismo severo”. São os que precisam de apoio mais substancial, possuem comportamento inflexível, extrema dificuldade em lidar com mudanças e para alterar o foco de suas ações.
• NEE – Necessidades Educacionais Especiais: referente a deficiências físicas, intelectuais, sensoriais e transtornos de aprendizagem.
• PEI – Plano Educacional Individualizado: É um documento que orienta e adapta o processo de aprendizagem para alunos com necessidades educacionais especiais, garantindo que o ensino seja personalizado e atenda às suas particularidades.
• Propriocepção: habilidade do corpo em perceber sua posição e movimento em relação ao espaço.
• Shutdown: crise interna, caracterizada por retirada ou dissociação, com a pessoa isolada ou paralisada.
• Síndrome de Savant: talento extraordinário em áreas como memória, cálculo ou artes, rara entre pessoas com autismo.
• Sistema Vestibular: responsável pelo equilíbrio, orientação espacial e coordenação motora, com dificuldades comuns em autistas.
• TDAH – Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade: é um transtorno neurobiológico de origem genética. Observado e identificado na infância, é caracterizado principalmente por desatenção, inquietude e impulsividade.
• TEA – Transtorno do Espectro Autista: é a classificação médica oficial do autismo, que se manifesta de várias formas e intensidades, sendo único para cada indivíduo. Saiba sobre os níveis!
• TO – Terapia Ocupacional: estudo das interações entre o ser humano e seu ambiente, visando melhorar as funções sensoriais e cognitivas.
• TOD – Transtorno Opositor Desafiador: é um distúrbio que ocorre na infância e adolescência e provoca sintomas como comportamento desafiador e impulsivo, dificuldade de lidar com frustrações, teimosia, entre outros.
• Transtorno do Processamento Sensorial: condição que afeta a forma como o cérebro processa informações sensoriais e pode coexistir com o autismo.
Agora que você já conhece um pouco mais sobre essas siglas, que tal descobrir uma linha de produtos feita especialmente para crianças com TEA, TDAH e TOD?
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Cada item da Color Joy foi pensado para respeitar as necessidades de cada criança, porque acreditamos que todos merecem ter suas cores no papel e na vida!
Solte o play e descubra como podemos tornar o dia a dia das crianças neurodivergentes ainda mais especial!